Sem sombra de dúvida, foram treze anos de muitas bênçãos. Olhamos para trás e verificamos o quanto a boa mão do Bondoso Deus esteve conosco. Nosso esforço e nossa dedicação certamente foram honrados pelo nosso Senhor e temos colhidos muitos belos frutos.

Deus nos usou com grande poder para abençoar muitos ao nosso redor. Hoje temos muitos irmãos e irmãs convertidos e abençoados, resultado da proclamação genuína do Evangelho de Jesus por parte de nossa Comunidade de Fé. Temos sido instrumentos de Deus para promover a paz e a esperança na vida de muitos – glória a Deus por isso! Poderíamos até ficar muito orgulhosos de nosso trabalho, mas não devemos, pois não fizemos mais do que nossa “obrigação” em obediência ao chamado e a missão de nosso Deus.

Devemos nos lembrar de que o SENHOR nos tem convocado a servi-lo de todo o nosso coração. Quando fazemos aquilo que nos é colocado diante de nós, somos comparados àqueles que fazem exatamente o que o seu Senhor lhes ordena, pois somos escravos, empregados do Reino, bons cumpridores de nossos deveres, e mais nada! O cumprimento de nossos deveres, como crentes que somos, o nosso trabalho e dedicação, não é tudo o que Yahweh espera de nós. Apesar de cumprirmos com nossos deveres, Ele espera de nós a nossa total devoção.

Por exemplo: amar é nosso dever, e amar aqueles que nos perseguem, nos odeiam, nos magoam, nos fazem mal, é o que Deus requer de nós; orar é nossa obrigação, mas orar pelos outros, num ato altruísta, sejam quem for, é exatamente o que o Mestre espera de nós; dar os nossos dízimos fielmente todo o mês, não passa de cumprirmos a ordenança bíblica, mas ofertar e contribuir generosamente, liberalmente e alegremente é o que realmente o nosso Deus pede de nós.

Precisamos nos desvencilhar deste “estado” de autossatisfação por cumprirmos aquilo que é somente o nosso dever e a nossa obrigação como cristãos – isso para todos os aspectos da vida. O Altíssimo espera de nós muito mais do que o nosso serviço ordinário – pense sobre isso. Estarmos felizes e satisfeitos pelos bons treze últimos anos, deve ser uma atitude presente em nossos corações, contudo, devemos nos lembrar que o nosso Deus, Yahweh, continua “contando” conosco para os próximos anos. Devemos amar como ele amou; orar como ele ensinou; servir como ele o fez; ofertar como ele nos desafiou; entregar nossas vidas ao serviço do Evangelho, como o exemplo que ele mesmo nos deixou.

São treze anos de muitas bênçãos e todas elas vieram por causa da fidelidade, misericórdia e graça do nosso Bom Deus. E tudo o que fizemos, todo o nosso esforço e todo o bom resultado de nossa obra, se deu exclusivamente porque Ele é fiel – ele é fiel a ele mesmo, e fez cumprir em nós sua santa vontade. E ainda há muito por fazer.

Precisamos compreender uma verdade: que devemos ser mais do que servos cumpridores de nossas obrigações. Devemos nos lembrar sempre que fomos convocados para servir-lo de todo o nosso coração e com todas as nossas forças e em toda a gratidão. Certamente, ainda comemoraremos muitos aniversários, sempre contando muitas bênçãos. Disso eu sei! Por isso, não podemos deixar que bons resultados e relatórios produtivos nos deixem pensar que fomos nós que conquistamos essas vitórias – elas são dádivas divinas. Pensando assim, sempre seremos abençoados e abençoadores.

Que Deus nos guarde, nos proteja, nos livre de todo mal, e nos dê um coração grato e dedicado para que continuemos a obra que ele mesmo iniciou um dia em nosso meio. E assim, no último dia, ouçamos de sua boca: “servo bom e fiel, foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.”

Feliz Aniversário, Missional do Caminho!