Hoje gostaria de fazer a pergunta muito importante “Quem é Yahweh?” e refletir sobre a pessoa do nosso Deus. Saiba que essa é uma das perguntas mais fundamentais que podemos fazer, pois a resposta a ela acalma nossos corações e nos livra de nossos medos, resolve a nossas questões de insegurança, promove a paz e exalta a esperança – simples assim. Se realmente conhecermos o Deus a quem servimos, isso colocará tudo em uma perspectiva correta e perceberemos com clareza o propósito de nossa existência.
Essa teofania dos capítulos 3 e 4 nos mostra como Deus aplica essa verdade a Moisés, mas infelizmente Moisés não responde bem. Isso porque ele não é o herói desta história. Deus é o herói. Aqui está o ponto principal: “Quem é Yahweh?” e não “Quem eu sou?” – porque a habilidade de Deus supera, e em muito, nossa inadequação. Ele é Deus e nós não!
Você precisa sempre perguntar primeiro “Quem é Deus?”, muito mais do que “Quem sou eu?”. No entanto, aqui, Moisés olha sempre para si… ele levanta ainda mais objeções ao seu chamado. Ele pergunta: “E se eles não acreditarem em mim ou não me ouvirem?” Moisés, talvez, se preocupe por não ter credibilidade, por sua reputação ruim entre os egípcios. Mesmo Deus dizendo que eles vão o ouviriam, ele insiste em colocar sua reputação no foco. Devemos nos lembrar de que o nosso único papel é ser o mensageiro da verdade e que Yahweh cuidará do restante. Ele é o Todo Poderoso!
Ainda paciente com ele, Yahweh dá a Moisés outros sinais mostrando que ele pode fazer o extraordinário com o simples ordinário. Mas, Moisés responde com mais objeções. Ele não entendeu que a questão não é: “Quem sou eu?” mas “Quem é Yahweh?”. Deus nunca garantiu a Moisés que ele faria aquela obra pelos seus próprios méritos. Ele nunca disse: “Claro que você pode, Moisés! Eu sei que você é capaz para fazer isso! Tenha fé em si mesmo!” Não! Em vez disso, ele disse: “Quem fez a boca do homem?” – a questão sempre será quem Yahweh é!
Ali vemos uma batalha sobre qual “eu” deveria estar em foco. Moisés dizia: Eu, eu, eu… e Yahweh disse: “Não sou eu, o Senhor? Agora vá. Eu o ajudarei.” A questão fundamental não é a autoimagem que Moisés tinha de si mesmo, mas a imagem de Deus nele. Não é quem ele é, mas quem é Yahweh. Quando olhamos para nós mesmos, não conseguimos ver o fim de nossa inadequação, de tão grande que é; quando olhamos para Deus, não conseguimos ver o fim de sua suficiência, pois Ele é o grande EU SOU. Nós dizemos: “Não posso, portanto não vou”. O SENHOR em sua infinita paciência nos conduz ao ponto em que podemos dizer: “Eu não posso, mas ELE pode, então eu farei”.
Cada um de nós precisa perguntar “Quem é Yahweh?” mais do que “Quem sou eu?”. Nós até podemos ser inadequados, pecaminosos e vivermos inseguros, mas Yahweh é o Deus dos antigos, o Ancião de Dias, como diz o profeta Daniel. Ele é o Deus que resgata e o único grande “EU SOU” – assim, a nossa confiança é encontrada em olhar para ele, em vez de olhar para nós mesmos.
O ponto da nossa passagem de hoje é que você deve perguntar quem é Deus mais do que quem sou eu. Devemos crer que Deus pode mudar sua vida hoje, que Ele pode mudar nossa nação hoje, que ele pode usar a Missional do Caminho para transformar a comunidade ao redor hoje, que ele pode mudar seu casamento e restaurar relacionamentos quebrados hoje, que ele pode perdoar seu pecado hoje, que ele pode usar você para servi-Lo hoje, onde você está… Se o seu Deus é meramente um deus da história, e não o verdadeiro Deus, não haverá mudanças. Mas, se você sabe e conhece quem Yahweh é, a sua vida será uma bênção.
Ore para que conheçamos de fato, cada vez mais, quem é Yahweh, o Deus que cuida e resgata, e o único EU SOU QUEM EU SOU, o nosso grande e poderoso Deus!