A vida é um presente de Deus; uma dádiva. Ela é uma caminhada num caminho desconhecido e muitas vezes assustador. A vida é uma experiência; um cultivo que vai tomando forma aos poucos. Cada pessoa terá sua própria resposta se perguntada sobre a vida e, mais ainda, o que se espera dela. Tem uma música antiga que diz: “Devia ter amado mais, Ter chorado mais, Ter visto o sol nascer, Devia ter arriscado mais, E até errado mais, Ter feito o que eu queria fazer, Queria ter aceitado, As pessoas como elas são, Cada um sabe a alegria, E a dor que traz no coração, Devia ter complicado menos, Trabalhado menos, Ter visto o sol se pôr, Devia ter me importado menos, Com problemas pequenos, Ter morrido de amor, Queria ter aceitado, A vida como ela é, A cada um cabe alegrias, E a tristeza que vier, Devia ter complicado menos, Trabalhado menos, Ter visto o sol se pôr”. Como a música diz, deveríamos ter feito várias coisas, porém, muitas vezes, analisamos a vida com os olhos no passado, perdendo o foco no futuro e não modificando no presente o que percebemos que estava errado na caminhada.
Deus nos criou e nos chamou para vivermos com um propósito definido por Ele, por isso é de suma importância que você entenda esse propósito e, no dia a dia, seja instrumento de realização desse propósito a fim de que Deus seja glorificado e as pessoas edificadas. Viver uma vida voltada para Ele é fazer com que Deus seja o Senhor, o Mestre em tudo e consequentemente, em cada detalhe.
O sábio Salomão, pensando sobre a existência humana, alertou sobre uma caminhada sem o Criador, ou seja, uma vida sem o Criador como referencial, uma vida que tenta encontrar o seu sentido em uma outra realidade que não no próprio Criador. Segundo esse sábio, viver dessa forma é o mesmo que “correr atrás do vento”, não alcançando o propósito real de nossa vida; que é o privilégio de desfrutar uma vida abundante nele e com ele. Talvez muitos se perguntam como alcançar essa vida abundante ou onde encontrá-la. Isso só é respondido quando olhamos para Cristo, em sua obra de redenção. O apóstolo Paulo, por sua vez, diz que o viver é Cristo e o morrer é lucro. Hoje, essa declaração seria banal? Seriam palavras bonitas, sem um significado concreto e cheio de verdades na prática? Na vida de Paulo, isso não era apenas uma declaração da boca para fora, ao contrário, ele vivia o que dizia e dizia o que sentia e vivia. Ele só tinha um alvo em mente: Viver para e com Cristo.
Que Deus nos ajude a contar nossos dias, a olhar para vida como oportunidades para sermos melhores para Ele e com Ele. A não corrermos atrás do vento, mas vivendo e entendo o propósito que é Viver para Cristo.
Rev. Eduardo Nunes