A história nos conta que uns magos, vindos do oriente distante, seguiram uma estrela muito reluzente que os guiou até Belém, uma pequena cidade da Judéia. Ali, diante de seus olhos atônitos e sob a atmosfera de muita admiração, eles encontraram um recém-nascido, um bebê, que sabiam ser um futuro e importante rei. Não havia dúvidas para eles que ali estava uma pessoa especial, apesar do local simples e humilde onde o menino havia nascido. E com uma certeza clara em seus corações, bem própria dos sábios, de que estavam diante de alguém muito importante, eles depositaram aos pés daquele bebê, presentes de muito valor, com alegria, generosidade e desprendimento. A oferenda tinha razão de ser, pois naquela humilde manjedoura, naquele pequeno presépio, jazia o Menino Deus, a encarnação do Todo Poderoso, o Salvador do mundo.

Essa história magnífica, que é muito conhecida de todos, a dos Reis Magos, diz que homens importantes, estrangeiros vindos de uma região distante do oriente, confessando uma outra religião, empreendem uma jornada dispendiosa para encontrar e adorar um monarca de magnitude sem precedência. Ali estavam aqueles homens sábios adorando um simples e meigo bebê. Que cena linda! Talvez não soubessem, muito ao certo, que estavam diante do menino Jesus, o Rei dos reis e Senhor de todos os senhores. Contudo, eles tiveram o privilégio, movidos por sua fé, coragem e determinação, de conhecer, não somente um rei qualquer, de uma nação qualquer, mas o Rei de todas as nações – inclusive o Senhor e Rei deles. Eles sabiam da importância daquele infante deitado naquela manjedoura, e assim o adoraram com suas vidas, dons, ofertas e presentes.

Hoje somos convidados a adorar aquele menino, o mesmo menino daquela noite feliz. Como os antigos magos, nós também somos convidados a seguir a sua estrela e acompanhar seus passos. Somos convidados a nos curvar diante do seu testemunho. Somos convidados a adorar a pessoa mais importante que pisou os pés neste planeta.

O convite que faço é que imitemos os reis magos que foram adorar o menino Rei – com a mesma obediência, com a mesma alegria e Gratidão, e com o mesmo desprendimento. Devemos ofertar a Jesus, o nosso bendito Salvador, tudo o que temos e tudo o que somos.

Minha oração é que tenhamos todos a consciência que tiveram aqueles sábios antigos para que, sem hesitação, adorar o Filho do Deus Altíssimo, o nosso querido Jesus, com nossas vidas e tudo o que temos. E que Deus, nosso Pai e pai de Jesus, nos abençoe muito neste ano de 2023.