O Ano do favor de YAHWEH; “Mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo” Daniel 11.32b. De fato conhecemos essa verdade tão absoluta e real nos dias de hoje? Não temos como reconhecer essa verdade sem antes acreditar e crer no cerne da maior grandeza que existe no mundo, sobre aquilo que é a única magnitude realmente grande e importante, Jesus Cristo, sua encarnação, seu viver, falar, atuar, sofrer, morrer e ressurgir.
Ao longo de todo o Evangelho de João, pode-se ver um tema constante: Jesus Cristo é o Filho de Deus, e, se nos entregarmos a ele, receberemos dele a vida eterna (Jo 20:31). Não há questão mais importante do que a que Jesus fez a seus discípulos (Mt 16.15): “Quem dizeis que eu sou?” Nenhuma questão foi mais intensamente debatida, completa e parcialmente mal entendida, ignorada com grande risco e respondida corretamente com grande benefício do que essa. A resposta correta para essa pergunta é, em alguns aspectos, simples o bastante, mas também complexa. Pedro confessou Jesus como o “Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16). João falou de Jesus como “o Verbo” que se fez carne (Jo 1.14). Paulo descreve Jesus não só como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1.15), mas também como “Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). Da mesma forma, o autor de Hebreus identifica Jesus tanto como “o resplendor da glória” (Hb 1.3) de Deus quanto como aquele que participou de carne e sangue (2.14).
O prólogo do Evangelho de João fornece evidências explícitas o suficiente para que a igreja possa concluir satisfatoriamente que Jesus é “verdadeiramente Deus”. Considere as palavras de abertura: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Mais adiante no prólogo, João apresenta o ponto surpreendente (talvez o verso mais inacreditável para qualquer judeu do primeiro século): que “o Verbo se fez carne”. A palavra “era” no versículo 1 deve ser contrastada com “se fez” no versículo 14. O Verbo (Logos) não “se fez” no sentido de vir a existir. Ao contrário, o Verbo simplesmente “era”. Outras passagens do Evangelho de João só servem para confirmar e reforçar esta verdade (Jo 3.13; 6.62; 8.57-58; 17.5; 20.28). Além disso, quando Isaías viu “o Rei, o Senhor dos Exércitos” (Is 6.5), João cita uma grande parte desse capítulo e, em seguida, afirma que Isaías disse isso “porque ele viu a glória dele e falou a seu respeito [de Jesus]” (Jo 12.41). Em Isaías, somos informados de que Deus não dá a sua glória a ninguém a não ser a si mesmo; não obstante, em João 17.5, Jesus pede ao Pai para glorificá-lo em sua presença “com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo”. Se Jesus não é Deus, então ele não é apenas um iludido, mas seu pedido é uma abominação.
No livro de Apocalipse, há igualmente muitos lugares que demonstram a divindade de Cristo. Ao descrever Jesus no livro de Apocalipse, João claramente faz uma ligação entre Jesus e Yahweh (o Senhor):
“Eu, o Senhor, o primeiro, e com os últimos eu mesmo” (Is 41.4). “Não temas; eu sou o primeiro e o último e aquele que vive” (Ap 1.17-18).
“Eu sou o mesmo, sou o primeiro e também o último” (Is 48.12). “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim” (Ap 22.13).
Esses paralelos marcantes deixam claro quanto ao que o próprio Jesus é: ninguém menos que o próprio Yahweh. O Verbo é ETERNO (João 1.1a); O Verbo é igual ao Pai (João 1.1b,2); O VERBO é divino (João 1.1c); O VERBO é o criador (João 1.3) ; O VERBO é autoexistente (João1.4) e o VERBO é a luz que prevalece (João1.5)
Com isso viveremos de fato Daniel 11.32b, “Mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo”. Que nessa noite possamos conhecer e reconhecer o VERBO Eterno, Jesus o Deus encarnado, Jesus a PALAVRA de Deus em ação. Que possamos conjugar esse VERBO em nossa mente, coração e ao nosso redor. AMÉM