Nossa história desta semana começa com os filhos de Jacó já estabelecidos no Egito, acolhidos pela graça divina através da benevolência de Faraó. Plano de Deus cumprido cabalmente, como sempre será.
Somente para recordar onde paramos: José, após traição de seus irmãos, foi vendido como escravo, e entre altos e baixos Deus o restaura, e o coloca sobre toda a terra do Egito.
Treze anos se passaram e seus irmãos são impelidos a buscar alimento no Egito e encontram José, tido como morto, reinando sobre a terra. José, por amar e conhecer a Deus, ao invés de retaliação escolheu dar a seus irmãos reconciliação. E assim, o próprio Faraó decide recebê-los e estabelecê-los no Egito, todos eles,
inclusive seu pai Jacó, que receberam terra e trabalho; e prosperaram, pois Deus estava com eles.
Jacó, José e Faraó morrem, e a descendência dos israelitas cresceu e se multiplicou, e eles se tornaram um povo forte e numeroso, o que trouxe temor para o novo monarca egípcio, que não conhecia José. Para que não houvesse insurreição por parte dos estrangeiros, o novo governo impôs trabalho forçado para eles. O que resultou em 400 anos de escravidão.
E para impedir o crescimento ainda maior do povo hebreu, promulgou-se uma ordem de matar todos os meninos que nascessem. Contudo, uma família da tribo de Levi teve um menino, e o escondeu por três meses, mas não podendo mais, montou uma estratégia de preservar a vida do menino, que logrou êxito pela soberania e plano divinos.
Colocaram-no num cesto betumado, um pequeno “barquinho”, e o puseram no Nilo, próximo de onde a filha de Faraó estava se banhando. Quando ela viu o menino, se compadeceu dele, e o tomou para si. Miriam, sua irmã, seguia de perto o cestinho com o
bebê dentro dele, e ofereceu para encontrar uma mulher dos hebreus para cuidar da criança; chama sua própria mãe para fazê-lo. Por isso Moisés foi criado por sua mãe até a idade de devolvê-lo à filha de faraó, que o cria como seu; Moisés então se torna o filho de Faraó. A fantástica providência divina em exercício.
Moisés cresce, e se torna homem feito, e num determinado dia, vendo a injustiça e opressão sobre os hebreus, mata um dos feitores egípcios, o que o faz fugir, pois Faraó procurava matá-lo. A fuga encontra seu destino nas terras de Midiã, e ali se estabelece, casando-se e se tornando pastor de ovelhas de seu sogro. Moisés tinha 40 anos.
Outros quarenta anos se passaram, e Moisés estava cuidando do rebanho, e teve uma visão muito estranha: um arbusto espinhoso pegava fogo, e não se consumia. Ele chega mais perto e ouve a voz de Deus dizendo que ali era lugar santo, e naquele momento, o Deus criador se releva a Moisés e diz quem ele era, YAHWEH, o todo poderoso, e dá uma missão a ele de libertar o povo de Israel do cativeiro egípcio. Moisés tinha 80 anos.
Deus nunca permite que os Seus planos eternos se frustrem, mesmo no aparente caos. Não há nada que possa fugir ao seu controle. Nada mesmo. O tempo se passou, as circunstancias foram muito adversas, mas Deus continuava comandando e controlando a história. Deus havia separado aquele bebê naquele cestinho para ser o libertador de seu povo. Nada, nada mesmo, escapa de seu controle.
E é assim que devemos viver. Precisamos levar nossa vida na confiança de que Ele está conosco, e tem um plano, um propósito para cada um de nós, mesmo que as circunstâncias falem diferente. Não podemos olhar para o tangível, mas sim, para o intangível, para o que é eterno e sobrenatural; olhar para o Deus que também controla a história de nossas vidas.
Minha oração é que a história de Moisés, e todas as outras que temos contado e ainda contaremos, venha despertar em nós o sentimento de rendição a Deus e seus planos eternos. Precisamos viver rendidos à sua divina providência. E que ele assim nos ajude, amem.