Jesus, o Grande Sumo Sacerdote

No Antigo Testamento Deus fez uma aliança com o povo de Israel quando os tirou da terra do Egito: eles seriam seu povo e Ele seria seu Deus. O povo obedeceria e Ele perdoaria seus pecados, mediante sacrifícios. Nesse contexto iniciou-se o ministério sacerdotal. O sacerdote era a pessoa responsável por representar Deus diante do povo e representar o povo diante de Deus. Ele cuidava das ofertas e dos sacrifícios oferecidos pelos israelitas.

Levítico 16 descreve um sacrifício específico, chamado “Dia da Expiação”, que acontecia uma vez por ano.  O sacerdote deveria entrar no Santíssimo Lugar para fazer expiação, pelos pecados do povo de Israel através do sacrífico de um animal. Era uma ordenança perpétua que Deus havia deixado para seu povo. Portanto, os sacrifícios estiveram presentes durante toda a trajetória de Israel para perdão dos pecados, mas foram sacrifícios temporários, imperfeitos, visto que “é impossível que o sangue de touros e bodes apague pecados” (Hebreus 10.3). Assim, constatamos durante o decorrer da história de Israel que o povo continuou pecando e os sacrifícios não podiam mudar seus corações.

Nosso maravilhoso Deus, por intermédio do profeta Jeremias, anunciou que essa triste realidade iria mudar, dizendo que dias viriam em que Yahweh faria uma nova aliança com a casa de Israel e de Judá – haveria um sacrifício perfeito. João Batista o anunciou: “eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1.29). Sim! Jesus! O unigênito filho de Deus, Ele é a nova aliança; desceu do céu e homem se fez para perdoar os nossos pecados. Na carta aos Hebreus está escrito “mas este (Jesus), tendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à direita de Deus” (Hebreus 10.12). Jesus ofereceu seu próprio sangue, sendo tanto o sacerdote como o sacrifício! Foi consumado!

Jesus é o único Sumo sacerdote que precisamos! Ele nos representa diante do Pai e intercede por nós e ainda se compadece de nós, “Pois não temos um sumo sacerdote que não seja capaz de compadecer-se das nossas fraquezas, mas temos o Sacerdote Supremo que, à nossa semelhança, foi tentado de todas as formas, porém sem pecado algum” (Hebreus 4.14-16). Ele sabe que enfrentamos muitas dificuldades, que temos fraquezas e ainda pecamos, mas em sua infinita graça e misericórdia nos concede perdão, nos purifica de toda injustiça e nos chama a encontrar descanso em seu amor. Ah, que Sangue precioso! Sangue que, ao ser derramado, garantiu livre acesso ao Santíssimo Lugar e hoje podemos nos dirigir a Deus como Aba Pai!

Deus seja louvado por esta esperança maravilhosa!

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