Fator Esperança

Gostaria de pensar e refletir com vocês neste domingo sobre esperança. Embora a Fé e a Esperança estejam intimamente ligadas, elas devem ser claramente distinguidas. Deixe-me fazer algumas analogias: A fé tem um trabalho a realizar hoje, a esperança anima a fé ao longo do caminho e aponta para as recompensas do serviço a ser completado. A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10.17), a esperança vem pela experiência (Romanos 5.4). A fé aceita o dom da promessa, a esperança espera com confiança e resiliência o cumprimento da promessa. Lembre-se que a Palavra de Deus fala muito sobre esperança, mas nunca usa o termo para significar alguma incerteza ou dúvida.

Gostaria de examinar três classes de pessoas no mundo de hoje em relação às suas relações com a esperança: Há aqueles que Não Têm Esperança, aqueles que têm Falsa Esperança e aqueles que têm a Verdadeira Esperança.

Primeiro, os Sem Esperança (Efésios 2.11-12). De acordo com a Palavra de Deus, há aqueles que hoje são descritos como sem esperança, sem Deus no mundo. É difícil pensar que ainda há pessoas que não têm esperança, mas, infelizmente, essa é uma realidade para muitos. Uma vida sem esperança torna-se uma vida miserável, insuportável, um fardo pesado demais para se carregar.

Segundo aspecto é a Falsa Esperança (Mateus 7.21-27). Infelizmente, na minha opinião, aqueles que têm uma falsa esperança são mais numerosos e estão em um estado mais complicado do que aqueles que não têm Esperança. A falsa esperança produz uma pretensa sensação de autossuficiência e muitos se fiam nela com todo o seu coração. Essa é certamente uma rota de colisão, especialmente quando as provas da vida se apresentam de forma real e avassaladoras. Muitos homens e mulheres descobriram que sua esperança era mera vaidade quando surgiram os problemas e as dificuldades. Simplesmente sucumbiram….

Por último, a Verdadeira Esperança (Tito 2.11-14). A verdadeira esperança só pode ser encontrada em Jesus Cristo, nunca nas circunstâncias! O objetivo da bendita esperança que foi implantada em nós pelo Espírito Santo é para que vivamos, no tempo de hoje, com todas as dificuldades e frustrações, uma vida sensata, uma vida justa e de forma piedosa. A esperança bendita nos relembra que Jesus Cristo morreu por nós, nos deu vida, e vida abundante, e que somos chamados para viver de forma piedosa e promotores de toda boa obra. É isso que a verdadeira esperança nos dá.

Além disso, ela produz um contentamento e uma paz muito além da compreensão humana. Somente iremos experimentar da “paz que excede a todo o entendimento” (Filipenses 4.7) quando a esperança for verdadeira e real em nosso viver. Nós somos o povo que não retrocede e somos aqueles que perseverarão até o último dia – e tudo por graça divina (Hebreus 10.39). A Bíblia também nos exorta, em Filipenses 3.13-14, a sermos pessoas que olham para frente, que prosseguem, que continuem firmes olhando para o alvo que é Cristo. Precisamos ser pessoas otimistas, pessoas de fé e esperança, não só de palavra, mas de ação.

Já que pregamos e apregoamos que somos pessoas que crêem na esperança, e que nossa esperança é verdadeira e não se limita a este mundo, e nem nas circunstâncias que nos rodeiam, devemos viver como tais; devemos ter e viver a esperança, o amor e a fé.

Para completar, o profeta Jeremias chega à conclusão que deve trazer à memória aquilo que pode dar esperança (Lamentações 3.21). Quando estamos sem forças e com muitas tribulações, lutas, decepções, frustrações, problemas, devemos nos empenhar em trazer à memória a esperança verdadeira e viva que está em Deus. Devemos buscar, intencionalmente, pensar e viver aquilo que produzirá esperança e fé em nossos corações. Devemos nos lembrar de que o nosso Deus é onipotente e controla tudo e todas as coisas, e que nada escapa ao seu olhar paterno e bondoso, mesmo que, vez por outra, não compreendamos os acidentes e incidentes em nossas histórias.

Paz e bem a todos!

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