Este é um verso bíblico muito importante para a vida da igreja, especialmente para este momento da Quaresma. Claro que é muito bem aplicável também para o momento que estamos vivendo como Missional do Caminho, nessa empreitada de, intencionalmente, expandir o Reino de Deus aqui e nas nações. Precisamos tomar posse das promessas proferidas para as nossas vidas, pois as Escrituras nos afirmam que Deus se achega perto daqueles que se achegam a ele. É lei divina, é mandamento do Alto, são resultados certos. Contudo, são consequências de uma vida vivida por fé e de uma amizade profunda com Jesus, o Nazareno. Recebemos o conforto de sua presença santa quando nos humilhamos na presença do Eterno e prezamos um relacionamento íntimo e pessoal com o Autor e consumador de nossa fé.
A fé em Deus e em seus planos soberanos e perfeitos para nossa existência é algo extraordinário que nós cristãos precisamos valorizar. É um dom divino para os eleitos e filhos da Aliança. Não há como tocá-la ou descrevê-la com propriedade. É fé, e pronto final. Quando nos transportamos para o reino da fé, até as pequenas coisas comuns do cotidiano começam a fazer mais sentido para nós; e gozamos de paz. Percebemos um Deus poderoso agindo em nosso favor o tempo todo, mesmo que as respostas solicitadas pareçam ser diferentes de nossos pedidos. Fé autêntica compreende, pois fé enxerga com os olhos de Jesus e encara a vida com a certeza de um Deus que cuida e zela por cada um de nós de forma peculiar e individual. Fé é confiança, é uma convicção, uma certeza daquilo que ninguém ainda vislumbrou – coisa linda!
Nós cremos em coisas tão intensas e tão profundas, coisas que transformaram nossas vidas e que ao mesmo tempo não podem ser “provadas” pela “matemática” humana. Cremos que existiu um homem Jesus, judeu, que viveu, morreu, ressuscitou, e está assentado nos céus, de onde voltará para resgatar sua família da fé. Que certeza confortante! Que esperança maravilhosa! Que expectativa gloriosa!
Por isso precisamos prezar essa amizade divina e buscar ser melhores amanhã do que fomos hoje. Nossa igreja está envolvida com um compromisso muito sério – estamos plantando um movimento de unidade e fé que fará estragos no inferno. Por certo, não há como alcançá-lo somente pelos esforços humanos, mas devemos estribar nossa confiança, e até mesmo o nosso esforço, naquilo que Deus pode fazer por nós – e ele já está fazendo! E isso custa nos sujeitar a ele e a seus planos eternos, buscar a purificação de nossas vidas numa atitude sincera de arrependimento e fé, e assim nos humilhar diante de sua poderosa mão para experimentarmos as bênçãos prometidas para aqueles que o amam. Temos a certeza, pelas promessas infalíveis de Jesus, que as incontáveis bênçãos espirituais chegarão para aqueles que, com alegria e voluntariamente, se humilharem em buscar a face do Altíssimo para o amar e o servir – e isso forçosamente passa pela vida comunitária de genuína comunhão com a nossa família da fé.
Estamos no tempo litúrgico da Quaresma e este é um tempo de muita reflexão e piedosa expectativa – é tempo para purificar nossas mãos, nós pecadores, e limpar nosso coração pela confissão e fé na obra de Jesus, o Cristo. É hora de nos afligir, lamentar e chorar para que o avivamento chegue, e nos alcance. É tempo de conversão e tempo de nos humilhar na presença do Senhor, o nosso Deus – e ele nos exaltará! Promessa bendita!
Estamos também numa quaresma espiritual, numa empreitada santa, numa expectativa concreta de um novo tempo de bênçãos para os que de coração se dedicarem ao Senhor. E, saiba-se, que essas atitudes que Tiago nos conclama a ter servem perfeitamente para cada um de nós, para este momento tão especial na vida de nossa igreja – é claro, se quisermos de fato gozar da companhia agradável e abençoadora de Jesus.
Portanto, povo amado de Jesus, confiados em Deus e no seu poder continuemos firmes, caminhando na direção de expandir o Reino de Deus aqui em nosso meio, nos sujeitando à sua boa mão e nos preparando para a colheita que está por vir. Mãos à obra e que Yahweh seja!