Celebrando o Messias de Deus

O dia que recordamos hoje é o domingo quando Jesus entra em Jerusalém montado em um jumentinho e é aclamado, em Jerusalém, capital da nação, pelo povo judeu, como o Rei de Israel. Episódio muito peculiar e interessante. O texto ressalta o caráter messiânico de Jesus. O fato dele ser reconhecido como o “Enviado de Deus” é muito importante e devemos nos lembrar dele com espírito de júbilo e celebração.

Em primeiro lugar devemos compreender que Jesus, como o Messias de Deus, sabia muito bem o que estava fazendo indo até Jerusalém. Ele não foi forçado por circunstâncias políticas ou mesmo ingenuamente foi “pego de surpresa” pelas lideranças religiosas da época, como alguns insistem em dizer. Ele sabia quem ele era, o motivo pelo qual veio a este mundo e o que estava por acontecer com ele. Nas narrativas dos evangelhos, Jesus várias vezes previu seu sofrimento, morte e ressurreição – tinha um propósito claro para sua existência humana. Nosso Mestre tinha consciência de sua missão messiânica e todos os eventos de sua vida foram em função de cumprir cuidadosamente esta importante missão que o Pai lhe havia conferido. E o fez com obediência e resignação.

As multidões também dão uma evidência muito clara que Jesus era de fato o Messias, o filho de Deus. Embora alguns possam ter entendido a aclamação de Jesus como rei no sentido político e humano, o nosso Senhor Jesus entendia seu ministério como sendo eterno e universal. A multidão gritava eufórica: Hosana ao filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! Devemos nos lembrar de que o título “filho de Davi” representava a realeza e divindade de Jesus de Nazaré. A promessa de Deus era que o Messias viria da raiz de Davi, do tronco da família de Jessé (Isaias 11). Aquele era o reconhecimento de que o homem montado num jumentinho, como profetizara o profeta Zacarias (9.9), era verdadeiramente o rei de Israel para toda a eternidade. Tudo se cumpriu fielmente, como havia predito o profeta.

Outro aspecto interessante é que gritavam “Hosana” ao Cristo. Esta palavra significa: Salve! Louvamos-te! Salva já! Por certo uma recordação da linguagem dos chamados Salmos de Aleluia (Salmos 113 a 118). A expressão tinha um argumento que relevava o caráter messiânico do Senhor Jesus e seu poder em salvar o povo de suas opressões e mazelas – e ele salvou o mundo!

Sem sombras de dúvidas, Jesus é o messias de Deus, o enviado para executar os juízos divinos para todas as nações. Ele é o filho de Deus, o Cristo prometido, aquele que há de julgar todos os povos, e que virá triunfalmente para colocar um fim na história da humanidade desta era adâmica. Ele sabia da importância e relevância de sua missão, e obediente, deu cada passo na direção da redenção de todos os povos, de forma consciente e deliberada. Ele sabia o que estava fazendo, pois sempre foi o Deus soberano que controla toda a história – inclusive a sua e a minha. Nossa salvação foi alcançada e se tornou realidade pela certeza que Jesus tinha de que cada passo que ele dava era na direção do Gólgota, e que ele estava confirmando um plano divino, eterno, perfeito e infalível, de salvação de todos aqueles que nele cressem. Ele era e sempre foi, por certo, o Messias de Deus!

Louvamos a Deus pela benção da salvação conquistada pela coragem e obediência de nosso Redentor e Salvador. Devemos nós também gritar no dia de hoje, aclamando nosso Jesus como o rei do universo: Hosana o que vem em nome de Deus!

E que Deus, o Senhor do tempo, nos abençoe hoje e sempre, amém.

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