A Mensagem dos Três Porquinhos

Uma casa representa segurança, conforto, provisão, aceitação, acolhida, e outras coisas deste tipo. Infelizmente algumas pessoas não podem sentir o mesmo sobre suas casas e lares. Muitos são sinônimos de destruição e medo. Que pena! Uma casa deveria ser conhecida por adjetivos bons e edificantes. E quando falo em casas, estou falamos em construir vidas, e isso é muito importante.

Há uns anos li um sermão do Rev. John Barr, pastor da Igreja de Deus, nos EUA, que fez uma analogia sobre este texto de Mateus e a história dos Três Porquinhos. Achei muito interessante a ideia e resolvi revisá-lo e adaptar algumas de seus pontos para a nossa realidade, e creio que será edificante para todos nós. Preguei esse sermão aqui na igreja, uma vez, há muito tempo e quero compartilhá-lo novamente com vocês.

Vamos a história: Eram três porquinhos, Palhaço, Palito e Pedrito. Eles eram vizinhos e construíram casas para si. O primeiro deles, o Palhaço, construiu sua casa de palha; o segundo, o Palito, construiu a sua de madeira; e o último, o Pedrito, o mais sábio cauteloso, construiu a sua casa de pedra, de alvenaria, com um bom alicerce. Todos sabem o final da história – os dois primeiros, depois de terem suas casas derrubadas pelo sopro do lobo, se refugiaram na casa do mais sábio. Os três juntos conseguiram apanhar o Lobo Mau com uma boa armadilha. E todos nós ficamos felizes com o final da estória, mas, muitas vezes, nos esquecemos que o Palhaço e o Palito ficaram sem casa, perderam tempo na vida, e tiveram um grande prejuízo. Precisamos aprender com esta estorinha.

O Palhaço, o primeiro porquinho néscio, constrói sua casa de palha, que é mais rápido e mais fácil. Quando ajuntamos tesouros materiais, terrenos, fama e fortunas, o que realmente fazemos aqui neste mundo é ajuntar palha. Riquezas mundanas não dão segurança a ninguém. Elas são consumidas pela traça e a ferrugem, e até os ladrões a roubam, diz o Senhor Jesus em Mateus 6. A busca desenfreada por riquezas e poder é como a casa do ingênuo Palhaço, que só tem aparência de casa, mas é muito frágil quando das dificuldades e tribulações – não aguenta um soprinho de Lobo Mau.

O segundo porquinho néscio, o Palito, construiu sua casa de madeira, dando uma melhor aparência a uma casa que não é tão segura. A idolatria tem sido um dos grandes motivos de fracassos de muitos. Eles pensam que podem enganar a Deus com suas aparências e dissimulam com suas ações e vidas, praticando a iniquidade contra Deus e contra o próximo. Eles são as pessoas que fazem de suas vidas e suas religiosidade um ato de contínuo de idolatria, pois amam mais a si mesmos e aos seus, do que a Yahweh. Deus não está no centro de suas vidas, mesmo que assim o digam para manter as aparências. Certo é que o Lobo Mau está sempre por aí querendo a vida deles.

O Terceiro porquinho, o Pedrito, sabia que não podia confiar nas riquezas, em poder, e nem em outros deuses. Ele construiu sua casa de pedra, em uma base sólida e confiável, e fez seu alicerce na Rocha Eterna. Ele sabia que somente em Cristo haveria segurança e que nada neste mundo poderia dar proteção, conforto, provisão, aceitação e acolhida. Mesmo a falsa impressão de estar seguro com bens e riquezas e muito poder, ou mesmo a sensação de tentar enganar e trapacear a Deus, nada disso resistiria ao sopro do inimigo, aos ataques de Satanás, o grande Lobo Mau, bem como as tempestades da vida. Pedrito construiu sua casa na Rocha, e não em areia movediça.

Ele é aquele sábio que ouve as palavras de Jesus e as pratica. Não é um mero ouvinte, mas um praticante da Palavra de Deus e de seus valores imutáveis. Ele vive o que fala, e está sempre contente e grato ao Bom Deus, mesmo em meio a lutas e dificuldades. Porquinho sábio, inteligente e feliz!

Cabe a reflexão: que tipo de casa você está construindo? Em qual base e sobre qual fundamento? Se você continuar achando que está seguro na sua casa de palha ou de pau, precisa urgente procurar, hoje mesmo, a Pedra Angular, a alicerce vivo, Jesus Cristo, a nossa bendita Rocha.

Fica só um aviso para você que ainda não se decidiu: Cuidado com o Lobo Mau!

Os comentários estão fechados.