Em meados da década de 80, um escritor chamado John Dawson escreveu um livreto chamado “O Coração Paterno de Deus”. Ele discorre sobre a influência de nossas experiências humanas nas relações com Deus, e como isso pode distorcer a imagem do nosso Deus perfeito, o Pai do Céu. Tudo faz muito sentido, e é sobre isso que gostaria de compartilhar com vocês neste texto neste domingo do Dia dos Pais.
Uma das maiores e mais maravilhosas revelações da Bíblia é que Deus é nosso Pai. Não podemos nos esquivar desta realidade. Ele é pai, e é pai de todos os que se achegam a ele. É o próprio Deus que revela-se a si mesmo na Bíblia como um pai carinhoso e perdoador, intimamente envolvido com cada um de nós, e tem todos os detalhes da nossa vida sob seu amoroso cuidado. Isso não é só uma bela imagem, mas uma verdade. No entanto, cada pessoa parece ter uma ideia diferente daquilo que Deus é, porque inconscientemente tendemos a relacionar os sentimentos e impressões que temos de nossos próprios pais terrenos ao significado de Pai Celestial. Que pena!
O autor do livreto nos chama à atenção para 6 (seis) pontos importantes sobre a paternidade de nosso Deus: O primeiro deles é Autoridade de Pai – Ele nos adverte que Deus precisa ocupar um lugar especial em nossas vidas, tendo ele a autoridade paterna sobre nós. A autoridade dele, que nunca foi abusiva, vem para trazer proteção e amor para os seus filhos. Devemos nos apropriar dessa relação linda de amor!
Da mesma forma, Deus é fiel e seu compromisso em amar-nos é eterno. Ele nunca nos abandonou, nem nunca nos abandonará. Ele é consistentemente amoroso e as motivações do seu coração bondoso continuam a ser as mesmas ao longo do tempo e pela eternidade. Ele nunca muda e sempre nos amará.
Devemos ter em mente que nosso Pai do Céu é generoso. Ele não é mesquinho, possessivo, nem materialista, pois pensa o tempo todo em agradar seus filhos e filhas com seus tesouros materiais e imateriais. Para Deus, nós somos muito mais importantes que qualquer outra coisa.
Outra característica que devemos relembrar é que nosso Pai Eterno é muito afetuoso e pensa muito em nós. Ele sabe de nossas diferenças, e nos ama como somos. Ele não compara, nem agride, pois ele ama e nos afaga com ternos afetos de graça e misericórdia. Sua compaixão e compreensão são sem medida. Ele sente nossa dor mais profundamente, mais do que nós mesmos!
Nosso Pai também é um Deus atencioso. Até nossas conversas “bobas” são alvo de sua atenção e nossos medos infantis, alvos de sua preocupação. Deus Pai sempre nos enxergou e prestou atenção, com orgulho, em tudo o que fizemos ou deixamos de fazer. Deus está constantemente tendo um milhão de pensamentos ininterruptos de amor a seu respeito, como se não existisse mais ninguém no mundo. Nunca houve, nem nunca haverá, um outro filho como você.
Por último, Ele nos aceita como somos, e trabalha conosco para que cresçamos e nos desenvolvamos em tudo. Ele nos ama incondicionalmente. Suas promessas para nós, de bem e de paz, também são incondicionais. Mesmo nas profundezas da rebelião humana do passado, ele estava lá e ainda assim nos ama profundamente.
Quando compreendemos nosso Deus, o criador do universo, como nosso papai querido, as coisas tomam um significado mais lindo e profundo. É muito bom saber que nas lutas e dificuldades, parte inerente de ser humano, ele sempre está conosco, e essa humanidade nossa não tira dele o cuidado e amor próprios de um pai perfeito. Somos alvo de seu maravilhoso amor, amor que levou Cristo a morrer na cruz, e que nos legou o status mais lindo: o de sermos chamados de seus filhos.
Ele é mesmo, o Pai Perfeito, fiel, generoso, amável, e somente ele te ama incondicionalmente! Assim, fica muito mais tranquilo dizer para todos neste dia: Feliz Dia dos Pais! Que o Papai do Céu abençoe sua vida, hoje e sempre, amém.