Contribuir é sempre um assunto que trás certo desconforto. Mexe com o dinheiro das pessoas, e que muitas vezes não compreendem a importância e seriedade do contribuir no conceito de Reino de Deus. Contribuir é uma obrigação que é sustentada pela gratidão, e ao mesmo tempo um privilégio, que também tem a mesma sustentação da gratidão. Contribuir é uma orientação bíblica, do Antigo e Novo testamentos. Contribuir é uma atitude que pode mudar sua condição emocional, de tenso e preocupado, em descansado e confiante. Contribuir com o Reino de Deus trás incontáveis benefícios para quem o faz voluntariamente, com o coração puro e sincero, e com alegria e gratidão.
Contribuir não é somente dar dinheiro mensalmente na comunidade que você frequenta. É muito mais do que isso. É entender que nada que temos ou que somos vêm de nós mesmos, mas é dádiva divina, como o próprio rei Davi disse neste mesmo capítulo de 1 Crônicas (versos 14 e 15). A nossa existência pertence a Yahweh, o nosso Deus, e somente a ele devemos prestar culto, inclusive e especialmente com nossos recursos financeiros, com nossos bens, nosso tempo e nossos talentos.
Três coisas que queria que refletíssemos sobre o ofertar, o contribuir, o dizimar: Primeiro, é somente a Deus, e não aos homens, o destino de nossas contribuições. Muitos pensam que dão dinheiro a igreja, para as coisas e despesas da igreja, o que não deixa de ser uma verdade, mas a igreja não pode ser o alvo de nossas ofertas e contribuições. É para o Doador da vida e de tudo ao seu redor; é a Deus, e a Deus somente. Quando você pensa diferente, tenta “controlar” as dádivas divinas, como se isso fosse possível. Devemos fazê-lo na certeza de que estamos contribuindo com um propósito muito maior do que manter uma comunidade de fé, e sim, edificarmos o Reino eterno de nosso eterno Deus.
A segunda coisa é que as contribuições só têm valor se o amor e a alegria estiverem vinculados a elas. Isso é um importante princípio na hora de contribuir. Em 2 Coríntios 9.6-15 nos ensina que as contribuições devem ser feitas em abundancia, para que a colheita seja abundante. O verso 7 especialmente deve permear nossa ação de contribuir para o Reino de Deus aqui na terra. Deus de fato ama a quem dá com alegria, e volitivamente e em amor. Sem amor e alegria, a oferta não é adoração, é enganação, e não agrada a Deus!
Por último, a verdadeira contribuição vem de um coração sincero e voluntário. Íntegro é aquilo que é puro, sem mistura; sincero é aquilo que não foi adulterado. Por isso devemos contribuir de todo o coração: sincero e íntegro. Deus olha atentamente nosso ato de ofertar. Ele quer ver gente disposta a servi-lo com suas vidas – e por inteiro. O desejo voluntário e amoroso de ofertar é que deve permear nossas mentes quando somos convidados a ofertar. Repare a atenção de Jesus na passagem de Marcos 12.41 e 42 quando observava o momento de entrega de dízimos e ofertas no templo judaico: ele viu que uma pobre viúva depositou duas pequenas moedas e afirmou que ela foi a mais importante ofertante daquele momento, mesmo que muitos ricos haviam depositados suas fartas contribuições. Jesus não olhou apenas as ofertas que estavam sendo depositadas na arca do tesouro. Jesus avaliava os corações dos ofertantes! É por isso que naquele dia a maior oferta foi daquela que ofertou menos, pois o fez voluntariamente, obediente, com alegria e gratidão.
Uma verdade nas Escrituras Sagradas é que Deus avalia o coração do ofertante, ponto final. Se ele sabe que você dá com desprendimento e cheio de gratidão, não interessa o quanto foi depositado, será recebido com júbilo nos céus. Entretanto, se o coração é mesquinho e pesaroso em ofertar, mesmo que seja uma quantia significativa, não terá valor algum para Deus e seu Reino.
Fica a dica: Contribua! Para o seu próprio benefício, contribua! Contribua generosamente! Contribua com o seu coração voluntário e feliz, cheio de gratidão ao Doador da vida; gratidão por você ter o privilégio de poder participar da obra espetacular de Deus aqui na terra; e assim viva feliz!