Quando Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem, ele ordenou: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a”. Hoje celebramos uma data muito especial, comemoramos o dia das mães, porém não podemos nos esquecer de que o centro das nossas vidas é o Reino de Deus. Fomos criados para louvá-lo e glorifica-lo. Quando o Deus Eterno deu esta ordenança, Ele o fez antes da queda da humanidade.
Temos que ver então que ele determina que multipliquemos o Seu Reino. Eva foi uma mãe que recebeu uma promessa (que se estende a todos nós) de que o seu descendente (Jesus) iria pisar a cabeça da serpente, destruindo toda a descendência do reino das trevas. Sua maternidade foi cheia de esperanças na restauração do Éden e de toda a criação. Eva sofreu a intensa dor do parto ao ver um de seus filhos (Caim) assassinar o outro (Abel), mas ela Jamais perdeu a esperança e a certeza de que do seu ventre viria aquele que salvaria toda a humanidade.
Vejo a maternidade sendo exercida de algumas formas diferentes. Algumas mulheres a exercerão da forma clássica, irão gerar e dar à luz os seus próprios filhos. Outras não irão gerar filhos, mas cuidarão de crianças como sendo seus próprios filhos, ou ainda participarão da criação de outros, apoiando, educando, servindo de exemplo de vida sem, no entanto, dividir um lar com esses “filhos”. Temos ainda a situação de homens que assumem uma função materna na ausência da mãe biológica.
Não interessa o que Deus reservou para você, não cabe aqui ficar revoltada (o) com o propósito de Deus na sua vida. Somos todos membros do corpo de Cristo com funções distintas. Nas escrituras vimos a profetiza Miriã, irmã de Moisés, que esteve ao seu lado no rio Nilo e que ativamente providenciou que sua mãe cuidasse dele no início da sua infância. Ela liderou o povo de Deus no êxodo juntamente com seus irmãos. Um exemplo de maternidade onde ela não gerou a criança, mas participou ativamente nos cuidados com seu irmão. Ana e Izabel, mulheres estéreis, tiveram seus filhos de forma miraculosa. A alegria de ambas foi tão grande, que elas os entregaram totalmente ao Reino. Ana não participou e nem viu a infância de Samuel. Izabel teve seu filho João Batista decapitado por servir fielmente a Deus. Nada disso foi capaz de tirar-lhes a alegria de servir ao Reino com sua maternidade. Em outro extremo temos uma jovem adolescente e virgem, que também de forma miraculosa, desta vez sem a participação de homem algum, gerou e deu à luz um filho, o descendente de EVA, o Cristo (Prometido de Deus), aquele que se humilhou, foi humilhado, abriu mão de seus direitos de Deus, morreu, venceu a morte, ressuscitou e está reinando soberanamente à destra do Pai.
Ele esmagou a cabeça da serpente para que eu e você tivéssemos nossas vidas restauradas e resgatadas com o seu sangue. Ser mãe, na visão cristã, é ter uma visão cristocêntrica, é formar verdadeiros cristãos, cidadãos do Reino da Luz. É formar discípulos do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. É ser obediente ao chamado do Mestre, ou seja, ser mãe é negar-se a si mesma, é tomar a sua cruz e seguir os passos de Jesus, inculcando e ensinando os seus filhos no caminho em que devem andar. FELIZ DIA DAS MÃES!